O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse em entrevista à Rádio BandNews, nesta quarta-feira (18), que o ex-jogador de futebol Robinho, condenado por estupro de uma jovem albanesa de 22 anos em 22 de janeiro de 2013, pode ser preso no Brasil, por conta da condenação. O Ministério da Justiça da Itália havia pedido a extradição do réu em outubro do ano passado, ainda sob a gestão de Jair Bolsonaro.
Segundo Dino, “esse é um tema que inicialmente tramita pelo Ministério da Justiça e nós temos a Secretaria Nacional de Justiça, que é o órgão central de cooperação jurídica de relação internacional, que faz esse processamento”
Dino ressaltou que o caso ainda não chegou em suas mãos, também por conta dos ataques ocorridos em Brasília no último dia 8 de janeiro.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão, em todas as instâncias da Justiça italiana. Junto com ele, foi condenado também Ricardo Falco, amigo do jogador, que também estava presente no ato do estupro, e também teve o pedido de extradição negado.
Segundo denúncia feita pelo Ministério Público Italiano, outros quatro brasileiros participaram do ato, mas não foram localizados pela Justiça para serem notificados para a audiência preliminar que aconteceu em 31 de março de 2016. Sendo assim, os quatro seguem foragidos.