Nesta sexta-feira, 1, a Câmara dos Estados entrou com votação para pedido de cassação (expulsão) do mandato do deputado republicano. Ele, que é filho de dois brasileiros, foi acusado de violar questões éticas do cargo.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Mike Johnson, que declarou que 311 membros acabaram votando positivamente para a saída de George, com apenas 114 votos sendo contra a decisão. O processo exigia uma maioria de dois terços dos votos para ser aprovada. George se tornou o primeiro membro expulso do Congresso dos EUA, desde a Guerra Civil no país, que não foi condenado por algum crime.
Em novembro, o Comitê de Ética do órgão expôs um relatório que apresentava “evidências contundentes de violação da lei federal”. George teria negado as acusações. Segundo o g1, entre os levantamentos feitos pelo Comitê, George teria gastado R$20 mil do dinheiro para sua campanha em tratamentos de SPA e aplicação de Botox, R$20 mil usados em lojas de varejo e maquiagem, além de compras no OnlyFans, site de conteúdo adulto.
Outra infração colocada foi a cobrança do dinheiro do cartão de crédito de doadores de campanhas sem que eles soubessem e até relatos falsos para a Comissão Eleitoral, alegando investimento de R$ 2,45 milhões em sua campanha, quando na verdade não teria feito investimentos, com menos de 40 mil em sua conta no banco. George também é apontada de ter usado indevidamente o dinheiro de seguro-desemprego.