Na manhã desta quarta-feira, 4, o Governador do Pará, Helder Barbalho, tomou posse, em Brasília, como presidente do Consórcio Amazônia Legal durante o ano de 2023, com possibilidade de reeleição.
Ele foi eleito para o cargo por unanimidade, no último dia 19 dezembro, em votação realizada entre os governadores dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Além dos membros e governadores dos estados consorciados, o evento contou com a presença do ministro das Cidades, Jader Filho, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, além de representações internacionais, membros do Congresso Federal, prefeitos, deputados estaduais e vereadores.
Em solenidade, Barbalho valorizou os trabalhos que o Consórcio já está desenvolvendo e reforçou que este ano, a cooperação entre os estados que integram a organização deve ser maior em prol da floresta.
“Nós precisamos fazer, portanto, que esse consórcio se capitalize e se fortaleça como centro das discussões ambientais. Nós não somos um consórcio temático, nós somos um consórcio de desenvolvimento regional e precisamos, portanto, jamais abrir mão da discussão ambiental mas é fundamental que possamos discutir a desenvolvimento regional, o modelo de desenvolvimento local, oportunidades para a geração de emprego, para a geração de renda, oportunidade de diminuição dos abismos sociais que ainda existem em nossa região, como por exemplo, a baixíssima cobertura de temas essenciais para a vida das pessoas como o acesso a saneamento, acesso a água, apesar de estarmos na maior bacia hidrográfica do Brasile do mundo”, advertiu.
Helder também destacou que o desafio, além de preservar a floresta, é cuidar das quase e 30 milhões de pessoas que vivem na Amazônia.
“Temos que focar nas pautas que são sensíveis para o nosso território. Discutir a amazônia como um ativo ambiental um ativo a partir da maior floresta tropical do planeta. Certamente a discussão ambiental estará no centro das ações deste consórcio mas me permito a nos desafiar a discutir além da floresta. É fundamental que possamos discutir a floresta, mas nós precisamos discutir sobre as pessoas que moram em nossa região e que se aproximam de 30 milhões de brasileiros e que muitas vezes, sob um olhar externo, são vistos de forma secundária”, disse.