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Governo do Estado envia aeronave, maquinário e bombeiros para combater incêndio em Terra Indígena Mãe Maria (PA)

Foto: Agência Pará - ombeiros para combater incêndio em Terra Indígena

Neste sábado, 14, a Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi), informou que enviou equipes para combater incêndios que ocorrem desde o início do mês de setembro na Terra Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Pará.

O governo do Estado enviou para a região uma aeronave, um caminhão-pipa, caminhonetes e outros veículos de apoio, além de 28 bombeiros militares, equipamentos e materiais para enfrentar o incêndio florestal.

Terras Indígenas atingidas

A Sepi acompanha os trabalhos nas áreas incendiadas, garantindo apoio aos indígenas atingidos. Na sexta-feira (13), o cacique Katê Parkatêjê retirou pelo menos dez indígenas da aldeia Gavião Parkatêjê. A comunidade está localizada na Terra Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, sudeste do Pará.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, informou ao G1 que a brigada indígena Sororó foi deslocada para ajudar no combate ao fogo da Terra Indígena Mãe Marina. Além de que, conforme o Ibama, o reforço da equipe foi solicitado pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Desespero dos animais

Ainda na madrugada de sexta-feira (13), indígenas resgataram o filhote de um cachorro do mato que atravessava sozinho a estrada.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais – Animais tentam fugir das queimadas na Terra Indígena Mãe Maria.

A morte de animais pelo fogo e o aparecimento de espécies queimadas têm sido recorrente, o que agrava ainda mais o impacto das queimadas na fauna e flora brasileira. Desde o último domingo, 08, indígenas voluntários tentam salvar materiais escolares na aldeia de Gavião Parkatêjê.

Operação Fênix

Em reunião com representantes do Ministério Público Federal (MPF), Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), no âmbito da “Operação Fênix”, montaram um plano estratégico de combate às chamas para proteger os indígenas das aldeias no território atingido.

Segundo o G1, durante a reunião, um dos pontos mais debatidos foi a quantidade expressiva de focos de incêndio na área indígena, principalmente em projeção para o interior da mata virgem, o que dificulta o acesso terrestre.

Para conter esses focos, máquinas foram encaminhadas para abrir uma linha de frente na mata e facilitar a contenção das chamas, recorrendo aos aceiros – faixas ao longo de áreas de vegetação nativa livres de vegetação -, para coibir a propagação das chamas.

*Matéria realizada com informações do Portal G1 Pará.