O governador do Pará, Helder Barbalho, foi reeleito por unanimidade presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal. Helder teve apoio dos 9 estados da Amazônia Legal para a reeleição que tem o mandato válido até o dia 31 de dezembro deste ano.
No primeiro ano de mandato do presidente do consócio, aconteceram ações como a estruturação de um sistema de compras compartilhadas, onde os estados membros do Consórcio da Amazônia Legal (CAL) podem realizar a aquisição de itens e serviços de forma conjunta através da Autarquia, ou seja, de autonomia econômica e assim obterem vantagens com uma economia de escala em recursos humanos e financeiros. Está em fase de finalização a primeira licitação internacional neste formato, para compra de munições, a fim de atender as secretarias de Segurança Pública de toda a Amazônia Brasileira.
O Consórcio também estabeleceu um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério de Justiça e Segurança Pública para que o Governo Federal apoie os estados consorciados no transporte e distribuição das munições que serão adquiridas. A parceria foi estabelecida e publicada em Diário Oficial no último dia 30 de janeiro.
Fazem parte do CAL os estados Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
QUAIS OS PLANOS PARA O SEGUNDO ANO DE MANDATO?
No segundo ano de atuação do governador, o Consórcio planeja ampliar o sistema de compras compartilhadas para outras áreas, como regularização fundiária, saúde, educação e infraestrutura. Ações como a melhoria dos serviços de ATER (assistência técnica e extensão rural), estruturação dos órgãos estaduais de governança fundiária, fomento da cultura como geradora de emprego e renda e melhoria na gestão escolar também estão no radar da instituição.
“A união dos Estados no Consórcio nos fortalece para enfrentar os desafios e também para valorizar oportunidades. A realização da COP pela primeira vez na Amazônia nos permitirá mostrar ao mundo a realidade brasileira da maior floresta tropical do planeta, onde vivem 29 milhões de pessoas. A discussão de qualquer solução envolvendo a Amazônia precisa necessariamente conciliar vocações econômicas com inclusão social e valorização da biodiversidade. É com esse norte que trabalhamos para acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal”, disse o governador para o portal oficial do governo do estado.
Com informações de Carla Modena – Agencia Pará