FÃ OU HATER? A influenciadora espanhola Aydas causou muita polêmica nas redes sociais após publicar um vídeo em seu TikTok que deveria ser de apoio ao jogador brasileiro Vini Jr. Nas imagens, ele aparece mostrando metade do rosto pintado com uma tonalidade mais escura de pele. No último fim de semana, o jogador de futebol Vini Jr, que foi vítima de racismo durante uma partida da La Liga. O conteúdo compartilhado pela influenciadora, que possui mais de 16 milhões de seguidores na plataforma, apresenta gestos variados, remetendo à luta e à garra, e é acompanhado por uma música em ritmo acelerado.
No entanto, a publicação recebeu mais de 3,8 mil comentários, muitos deles criticando a postura da influenciadora e a comparando ao “blackface”, uma prática que teve origem há pelo menos 200 anos nos Estados Unidos, com apresentações teatrais em que os atores ridicularizavam pessoas negras para entretenimento de uma plateia branca.
Uma seguidora expressou sua surpresa e indignação: “Gente, meu Deus, vi vários vídeos assim. Isso é sério? Por favor, me diga que não”. Outro seguidor argumentou: “A intenção dela nesse vídeo foi mostrar que somos iguais. Não houve discriminação. O blackface é algo completamente diferente disso”.
A discussão gerada pela publicação de Aydas reflete a sensibilidade e a importância de abordagens cuidadosas quando se trata de questões raciais. O blackface é ofensivo e perpetua estereótipos prejudiciais, já que historicamente foi utilizado para ridicularizar pessoas negras.
É essencial que influenciadores e pessoas públicas estejam atentos à responsabilidade de suas ações, entendendo a importância de respeitar a diversidade e promover uma cultura de inclusão. O incidente envolvendo Aydas serve como um lembrete sobre a necessidade de conscientização e educação contínua para evitar reproduzir práticas ofensivas e prejudiciais à comunidade negra.
