Anitta sem medo! A cantora carioca abordou a recente polêmica envolvendo o clipe da música “Aceita”, gravado dentro de um terreiro de Candomblé, e intolerância religiosa por parte do público, durante entrevista ao programa Fantástico exibida no último domingo, dia 9.
A artista brasileira, que está um turnê nos Estados Unidos, rebateu as críticas e intolerância que enfrentou após o lançamento, o que resultou na perda de cerca de 300 mil seguidores o Instagram.
Anitta e o Candomblé
Na entrevista, concedida ao “Fantástico” durante a turnê da artista pelos Estados Unidos, Anitta destacou sua longa relação com o Candomblé, influenciada por seu pai desde a infância. “Eu sempre fui do Candomblé. Meu pai, desde que eu era criança, seguia a religião. Ele tanto frequenta a Umbanda quanto o Candomblé. Ele me levava desde criança. Eu sempre gostei, mas eu também ia para a igreja católica. Eu cantava na igreja. Eu sempre fui lá e cá”, explicou.
Intolerância por parte do público
Anitta falou sobre os comentários negativos que recebeu após o lançamento do clipe, incluindo acusações de que sua fé era ligada ao mal. “Ah, [falaram] ‘que é do capeta’. ‘Que eu só vou ser feliz quando aceitar Jesus’. Gente, eu amo Jesus. Jesus tá super aceito na minha vida. Tanto Jesus quanto os orixás estão todos reinando aqui. E eu acho que é uma intolerância religiosa mesmo”, afirmou ela, que perdeu mais de 300 mil seguidores no Instagram após anunciar o clipe e mostrar imagens dela no terreiro de candomblé.
A relação a artista com a religião não é recente e muito menos escondida do público. Em julho de 2013, três meses após o sucesso de “Show das Poderosas”, a cantora visitou o terreiro do pai de santo Sérgio Pina, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para agradecer pelo sucesso alcançado. No entanto, seu contato com a religião começou ainda na infância, influenciada pelo pai, Mauro.
Diversidade Religiosa
Em 2020, Anitta compartilhou mais detalhes sobre sua jornada religiosa no X (antigo Twitter). “Foi passando de pai para filho por anos e anos, lá em Minas Gerais ainda”, explicou. Enquanto seu pai introduziu o Candomblé, sua mãe, Miriam, apresentou o catolicismo. “Sempre frequentei os dois até me identificar mais com o Candomblé e seguir me dedicando o quanto posso dentro da minha rotina. Mas tenho curiosidade, respeito e admiração por todas as religiões e gostaria que todos também tivessem com a minha”, declarou a cantora na época.
Confira o belíssimo clipe de “Aceita”
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