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Janja é criticada por presença no carnaval em meio a tragédias no litoral de São Paulo

A primeira-dama ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter, ontem (21), sendo acusada de insensibilidade. Lula viajou para a região afetada na segunda-feira (20).

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foi criticada por ter marcado presença no carnaval da Bahia em meio às tragédias decorrentes das fortes chuvas que acometeram o litoral norte de São Paulo no último domingo, deixando pelo menos 48 mortos. Parlamentares da base do ex-presidente Jair Bolsonaro a acusaram de insensibilidade para com a população.

 
 
 
 
 
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A post shared by Carla Zambelli 22 (@carla.zambelli)

Membros da oposição questionam qual teria sido o tratamento dado à situação na época em que Bolsonaro estava no poder.

Na última segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou da Bahia, onde passava o carnaval, para São Sebastião, cidade mais afetada pelas tempestades. Lá, ele se reuniu com com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB). Na ocasião, Lula fez uma declaração a imprensa pregando união e prometendo construir casas para as famílias atingidas.

No mesmo dia da viagem, Janja publicou uma mensagem de solidariedade às vítimas em suas redes sociais:

Deputados federais disseram que a primeira-dama deveria ter acompanhado o presidente. Apoiadores de Jair Bolsonaro comparam a postura de Janja e Lula com a do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle. De um lado, parlamentares alinhados ao atual governo enalteceram o atual presidente que interrompeu sua folga de carnaval para visitar São Sebastião e relembraram que, em 2021, Jair continuou de férias em meio a uma tragédia semelhante na Bahia. Do outro, bolsonaristas alegam que a postura do governo em relação às tragédias é insatisfatória.

Ao longo de seu mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi constantemente criticado por suas posturas em catástrofes que ocorreram no país. Em janeiro de 2019, quando a barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), se rompeu, Bolsonaro apenas sobrevoou a região.

Na ocasião, ele estava acompanhado do governador Romeu Zema e dos então ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).