Após ter o corpo encontrado por banhistas em Balneário Camboriú, no litoral norte catarinense, na manhã do último domingo, 8, o jornalista Mayron Gouvêa de Souza teve a causa da morte divulgada pela Polícia Civil do estado. Segundo o órgão, a morte ocorreu por afogamento.
O delegado Vicente Soares afirma que Mayron tinha ferimentos na testa e no nariz e a polícia aguarda o resultado da perícia para saber se os machucados foram causados pelas pedras ou por outro fator.
“Tem informações de que houve uma confusão na região do deck na madrugada daquele dia. A gente está apurando se há relação com o corpo”, diz o delegado, que também confirmou que há investigações para esclarecer se o afogamento do jornalista foi provocado por alguém.
As testemunhas do caso foram identificadas e começaram a ser ouvidas nesta terça-feira, 10 e a Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar no esclarecimento da morte da vítima.
Mayron era conhecido nos meios de comunicação paraenses e havia deixado o estado para trabalhar no sul do país. Ele era formado em direito e tinha o sonho de ser advogado. Agora amigos e familiares da vítima estão se mobilizando em redes sociais para realizar o traslado do corpo para Belém.
Em entrevista ao G1, o sobrinho de Mayron, Paulo Henrique Gouvêa, disse que o tio “vai fazer muita falta”.
“Era uma pessoa maravilhosa. Era meu tio e padrinho, me ajudou muito em todas as etapas da vida”, conta ele, que também revela que o corpo do tio deve ser trazido na tarde desta quinta-feira, 12, ao Pará, e deve ser sepultado nesta semana.
O BT solicitou mais informações para a Polícia Civil de Santa Catarina, mas não obteve resposta. A Polícia Civil do Pará não pôde dar mais informações sobre o caso.
