//

Juíza deixa caso de menina estuprada que foi impedida de abortar

A juíza Joana Ribeiro deixou o caso da menina de 11 anos que foi estuprada, engravidou e teve o aborto legal negado em Santa Catarina. Ela é autora da decisão que levou a menor para um abrigo no estado.

O afastamento, segundo a magistrada, não tem relação com a repercussão negativa do caso da menina. Ela informou que foi transferida para a Comarca de Brusque, no Vale do Itajaí, porque aceitou uma promoção.

Segundo Joana, ela foi aprovada em um concurso e soube do resultado na última semana. Ela diz ainda que, desde sexta-feira passada (17), já estava fora do caso. Sem dar nomes, ela relatou que um juiz substituto assumiu a ação.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou que a promoção na carreira da juíza ocorreu no último dia 15.

DE VOLTA PARA A FAMÍLIA

Na manhã desta terça-feira, 21, a Justiça de Santa Catarina determinou que a menina de 11 anos mantida em um abrigo para evitar que fizesse aborto autorizado volte a morar com a mãe.

A informação foi confirmada pela advogada da família, Daniela Felix, no início da tarde. A defensora não deu detalhes sobre qual será decisão da família em relação ao aborto. O caso segue em sigilo.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que está apurando a conduta da magistrada no processo.