Pela segunda vez a Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão preventiva para Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que condizia um Porsche que atropelou e matou o motorista de aplicativo, Orlando Viana, de 52 anos, em 31 de março deste ano. O primeiro pedido de prisão havia sido feito pela Polícia Civil paulista, que investigou o caso.
Desta vez, o juíz Roberto Zanichelli Cintra , da 1º Vara do Júri, recusou a solicita de prisão feita pela Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo, e impôs medidas cautelares ao empresário.
Testemunhas relataram que Fernando estava em alta velocidade e sob influência de álcool no momento do acidente, além de ter fugido do local após o fato. O processo criminal corre em segredo de Justiça.
As medidas não foram detalhadas, mas podem envolver, por exemplo, o comparecimento periódico em juízo, o recolhimento domiciliar noturno e até tornozeleira eletrônica.
A equipe do 30º Distrito Policial, do Tatuapé, que conduz o caso, e o Ministério Público consideraram três fatores para o pedido: o empresário ser reincidente na violação de excesso de velocidade; Andrade Filho ter possivelmente ingerido bebida alcóolica momentos antes do acidente, conforme relatou testemunhas à polícia; suspeito ter poder aquisitivo para sair do País.
“A Polícia Civil entende que o autor deve permanecer preso durante as investigações”, disse o delegado Carlos Henrique Ruiz, da 5ª Delegacia Seccional (Leste), em entrevista coletiva realizada no último sábado.
Segundo ele, o Ministério Público tinha dado parecer positivo para o pedido de prisão de Fernando Sastre.
Mais sobre o caso: