A justiça do Rio de Janeiro decretou na manhã de hoje, 2, a prisão dos três homens pela morte do congolês Moïse Kabagambe, que foi brutalmente assassinado no último dia 24, no Rio de Janeiro.
Os três homens foram detidos ontem, 1, e deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel. Todo o processo corre em sigilo de justiça.
QUEM SÃO OS ACUSADOS:
Um dos acusados foi identificado como Fábio Silva, ele é vendedor de caipirinhas e trabalhava na mesma praia que a vítima. Segundo a Polícia, Fábio confessou que agrediu com pauladas Moïse. Ele estava escondido na casa de parentes.
Outro homem que admitiu as agressões contra a vítima, e foi detido na tarde de ontem, é Alisson Cristiano Alves de Oliveira. Ele se apresentou na 34ª DP, em Bangu, e foi levado para a Delegacia de Homicídios. Em um vídeo que circula nas redes sociais, Alisson assume as agressões e afirma que “ninguém queria tirar a vida dele” e alegou que as agressões começaram para “defender” um senhor de um quiosque com quem a vítima teria tido “um problema”.
O terceiro acusado é Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota. Segundo a Polícia, ele foi reconhecido nas imagens do assassinato imobilizando Moïse no chão.
O dono do quiosque onde Moïse trabalhava, esteve na Polícia prestando depoimento ontem, 1, e negou conhecer os acusados além que alegar que não existiriam dívidas com a vítima. A defesa afirma que o dono do local estava em casa na noite do crime e que apenas um funcionário do quiosque estava presente no momento.
Moïse Kabagambe tinha 25 anos e trabalhava no quiosque “Tropicália”, na Barra da Tijuca, onde recebia por diárias. Moïse foi alvo de uma sequência de agressões, que segundo ao polícia, foram ao menos 30 pauladas. Segundo a família da vítima, as agressões aconteceram após Moïse cobrar o pagamento de dois dias de trabalho atrasados, que seriam no valor de R$200. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.
As informações são do portal G1.