O policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, apontado como o responsável pelo assassinato do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, se tornou réu no caso após a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público (MP). Com informações do G1.
O lutador morreu no dia 7 de agosto após ser baleado na cabeça, em um show no Clube Sírio. O policial inicialmente se entregou no outro dia à Corregedoria e agora está detido no presídio Romão Gomes.
Segundo informações divulgadas pelo G1, o Ministério Público ofereceu no dia 30 de agosto, a denúncia contra Henrique por homicídio triplamente qualificado, incluindo os agravantes: motivo torpe; emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resulta.
PRISÃO PREVENTIVA:
Além da denúncia ser aceita pela justiça, também foi decretada a conversão da prisão temporária de 30 dias do PM para a prisão preventiva.
O QUE DIZ A DEFESA DO PM?
Em nota, a defesa de Henrique, o advogado Cláudio Dalledone, afirmou que “a denúncia é uma hipótese acusatória que destoa completamente do que foi produzido no inquérito policial e o que será desvelado na investigação judicial” e que “as qualificadoras são descabidas e tudo isso ficará firmemente provado no momento em que o processo for devidamente instaurado”.
IMAGENS DO DIA DO CRIME:
Imagens de câmeras de segurança divulgadas após o assassinato, mostram Velozo, algumas poucas horas após o crime, na recepção na boate Bahamas Hotel Club em Moema, bairro de São Paulo. De lá, o MP foi para um motel acompanhado em uma mulher e só saiu no dia seguinte.
