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Líder quilombola de Alenquer está desaparecido há uma semana; polícia investiga o sumiço

Uma sensanção de mistério e preocupação tem tomado a cidade de Alenquer, no oeste do Pará, desde a última quinta 30 de março, quando a liderança quilombola Edilton Vilhena, de 32 anos, que é presidente da Associação Comunitária de Negros do Quilombo Pacoval (OACONQUIPAL), desapareceu, junto coma sua moto.

Segundo informações, ele estaria a de uma agência bancária, ao sair da comunidade Pacoval, para sacar cerca de 100 mil reais, quantia que pertence à associação comunitária. Desde então, não se tem notícias de Edilton, nenhuma pista de seu paradeiro e tampouco a motocicleta modelo Bros 160, da Honda, que ele usava na ocasião.

Segundo familiares e amigos, a as tentativas de contato via celular com o líder são frustradas e não correspondidas. A última visualização de Vilhena no aplicativo de mensagens é de 21h do dia 30 de março, dia do seu desaparecimento.

A comunidade de Pacoval acionou auxílio jurídico que, por sua vez, solicitou apoio de membros da Polícia Civil de Alenquer e também da Polícia Federal. As duas polícias entraram no caso.

Segundo o Portal Jeso Carneiro, o valor de R$ 100.000 seria repassado aos comunitários por uma empresa autorizada a fazer plano de manejo florestal dentro do território quilombola. Enquanto que outra parte da quantia seria destinada aos moradores de Pacoval por Pix, e o restante levado em espécie à comunidade para as famílias sem conta bancária.

Informações que possam ajudar as investigações podem ser repasadas no contato: (93) 991437713.

O Núcleo de Inteilgência da Polícia Civil (NAI), ligado ao Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará avança nas investigações e já verifica as imagens de câmeras de segurança no perímetro da agência bancária a qual Edilton se direcionava para sacar o dinheiro. As câmeras da agência também estão sendo analisadas.

O BT entrou em contato com a Polícia Civil sobre o caso.

“A Polícia Civil informa que o caso foi registrado na Delegacia de Alenquer, no dia 30 de março. Diligências são realizadas em conjunto com outras forças públicas de segurança para apurar as circunstâncias do desaparecimento e localizar o líder comunitário”.

*Com informações de Jeso Carneiro e Alma Preta.