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Lula, Bolsonaro e Léo Péricles votam no início da manhã

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou na manhã deste domingo (2/10) em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O local de votação do candidato à Presidência da República é a Escola Estadual Doutor João Firmino Correia de Araújo, localizada no bairro Assunção.

Lula votou às 8h45. Após a votação, o petista falou à imprensa e relembrou as últimas eleições, em 2018, quando não pôde votar porque estava preso.  Lula afirmou que a população anseia por “emprego, salário, educação, saúde e respeito”, e criticou a atuação de Jair Bolsonaro (PL) no enfrentamento à pandemia de Covid-19. “Nunca mais [podemos] permitir que esse país tenha um presidente que trate com o desrespeito que foi tratada à pandemia de Covid”, afirmou.

Lula votou no início da manhã deste domingo em São Paulo. Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, votou às 8h59 deste domingo (2/10), no colégio Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro. A votação teve início em todo território brasileiro às 8h (horário de Brasília).

Sob forte esquema de segurança, Bolsonaro evitou responder se vai respeitar o resultado das eleições, apesar de ter sido questionado três vezes sobre o assunto. Acompanhado de Daniel Silveira, candidato ao Senado pelo Rio, ele debochou das pesquisas eleitorais e exaltou os apoiadores que o receberam ontem em Joinville (SC).

Jair Bolsonaro votou no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

Léo Péricles, candidato à Presidência da República pelo partido Unidade Popular (UP), chegou para votar na Escola Estadual Deputado Ilair Pereira Lima, no bairro Cachoeirinha, na Região Nordeste de Belo Horizonte.

Léo Péricles votou em Minas Gerais. Foto: Reprodução/TV Globo

Ele estava acompanhado do filho e da mulher, Poliana Souza, candidata a deputada federal. Péricles votou por volta das 8h30.

“Hoje é um dia histórico para o povo brasileiro. Eu queria especialmente falar para o nosso povo negro no Brasil, porque nós estamos num país que a gente foi submetido há quase 400 anos de chibata. (…) Nós tivemos sempre muitas dificuldades porque o racismo é muito presente nesse país. Tanto é que tem 92 anos que teve um último homem negro trabalhador de esquerda, morador de periferia, de favela, a candidato à Presidência da República”.