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Lula chega ao Japão para participar da cúpula do G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Hiroshima, onde participará como convidado da reunião de cúpula do G7. Lula chegou ao Japão no início da tarde desta quinta-feira (18) no horário de Brasília, o que corresponde à madrugada de sexta-feira (19) no horário local.

A presença de Lula no G7 marca o retorno do Brasil, após 14 anos, à reunião do grupo composto pelas sete economias mais industrializadas do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

É comum que outros países sejam convidados e, nesta edição, oito nações foram convidadas: Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul, Vietnã e Brasil.

A última vez que um presidente do Brasil participou do G7 foi em 2009, também com o próprio Lula. O chefe do Executivo tem a intenção de abordar temas como combate à fome, preservação ambiental e a situação de guerra na Ucrânia. Um dos documentos esperados após a cúpula tratará dos impactos da guerra na segurança alimentar.

Desde o início de seu terceiro mandato, em janeiro, Lula tem buscado se posicionar como um possível mediador de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. No entanto, suas declarações têm sido criticadas pelos Estados Unidos, que as consideram favoráveis à Rússia.

Lula tem se manifestado de forma mais enfática contra a invasão russa do território ucraniano, ao mesmo tempo em que se opõe ao fornecimento de armas pelos Estados Unidos e União Europeia à Ucrânia.

AGENDA

A agenda do presidente do Brasil durante a cúpula do G7 prevê três reuniões com os presidentes e primeiros-ministros dos demais países presentes:

  • Primeira sessão de trabalho: trabalhando Juntos para enfrentar múltiplas crises;
  • Segunda sessão de trabalho: esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável;
  • Terceira sessão de trabalho: rumo a um mundo pacífico, estável e próspero.

Além disso, está programada uma visita de Lula e os demais líderes ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima, dedicado às cerca de 166 mil pessoas que, segundo estimativas oficiais, morreram quando a cidade foi alvo da primeira bomba atômica usada em contexto de guerra, em 1945.

Com informações G1*