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Lula diz que autonomia de universidades públicas será garantida em seu governo

Em encontro com reitores, nesta quinta-feira (19), Lula disse que universidades federais sofreram com tempos de "obscurantismo", mas que voltarão à "luminosidade".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em reunião com reitores de universidade e de institutos federais, que a autonomia dessas instituições estará garantida em seu governo. Antes do encontro, Lula havia afirmado em redes sociais que o diálogo com reitores “é necessário para o Brasil para recuperarmos e retomarmos avanços no ensino superior”.

Aos reitores, Lula afirmou que fará encontros anuais para ouvir demandas a serem feitas. E ressaltou que durante o governo Bolsonaro as universidades conviveram com o “obscurantismo”, e prometeu que o ensino público federal vai “sair das trevas” e “voltar a luminosidade de um novo tempo”.

Lula hoje em reunião com reitores – Foto: Reprodução

O governo anterior ao de Lula foi marcado por fortes atritos e reduções de verbas nas universidades. Bolsonaro criticava as universidades públicas, alegando que, dentro das instituições, pautas de esquerda eram incentivadas e alunos faziam de “tudo, menos estudar”.

“Entre as 200 melhores universidades do mundo, tem alguma brasileira? Não tem! Isso é um vexame! O que que se faz em muitas universidades e faculdades do Brasil, o que o estudante faz? Faz tudo, menos estudar”, afirmou o ex-presidente, em 2019.

Durante o encontro, Lula também ressaltou que durante a primeira passagem dele pela presidência, o investimento em pesquisa e educação era prioridade. E citou que mantinha o hábito de receber os reitores todos os anos para avaliar reivindicações das universidades.

“O encontro com reitores hoje é o encontro da civilização. Nunca consegui compreender a dificuldade que um presidente tinha de se encontrar com reitores uma vez por ano. A única explicação é medo de que fariam reivindicações”. Declarou o presidente.

“Eu tenho orgulho de ter vivido o momento em que a gente mais acreditou na educação”, declarou.