O porquinho Lula, mostrado aqui no Belém Trânsito esta semana e que estava em tratamento contra efusão pleural, mais conhecido como líquido no pulmão, faleceu na tarde desta sexta-feira (18). A veterinária Ellen Eguchi (@elleneguchi), que cuidou de Lula, explicou sobre o que teria levado ao agravamento do quadro de saúde do animal.
A tutora, Tallissa Silva (@tallissasilva), e Lula, viralizaram nas redes sociais após serem flagrados na garupa de uma moto em Belém. Depois de ficarem conhecidos, Tallissa explicou que estava levando o porquinho para o veterinário, pois ele estava engasgando.
Segundo a médica, Lula já chegou à clínica com um quadro ruim, por conta da demora na busca pelo tratamento. Tallissa chegou a pedir ajuda financeira para custear um tratamento adequado para o porquinho, por esse motivo ele não foi levado antes ao médico.
“Tentamos de tudo para ajudá-lo, enfrentamos tanta coisa para estar ao lado dele e tentar fazer ele ficar melhor mas infelizmente por falta de conhecimento de ambientes que cuidassem dele o caso foi se agravando”, publicou Tallissa.
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A médica explicou que Belém não tem muito aporte para internação. “Ele chegou a iniciar a medicação, mas como já estava muito debilitado, não resistiu”, explicou Ellen. Todos os exames foram feitos para explicar o que estava acontecendo com Lula, mas já não havia muito o que ser feito.
“A Diuma (irmã de Lula) está muito triste também está sentindo a falta dele não vai ser fácil superar a perda, eles me ensinaram o que é um amor verdadeiro”, desabafou Tallissa, que agradeceu pela ajuda que Lula recebeu.
Em suas redes sociais, a médica falou ainda sobre os cuidados necessários com animais “incomuns” criados como pets. “Além do check-up, é interessante que os tutores cumpram o calendário de vacinação desses animais”, alertou Ellen. Ela explicou que existem vacinas que previnem os quadros pneumológicos. O Lula, por desconhecimento dos tutores, não foi vacinado.