Nesta quarta-feira, durante um ato com trabalhadores de São Paulo, o presidente Lula sancionou o Projeto de Lei que corrige a tabela do Imposto de Renda, elevando a isenção para aqueles que recebem até dois salários mínimos por mês.
Lula reiterou seu compromisso de, até o final de seu mandato em 2026, aprovar a isenção do imposto de renda para indivíduos que ganham até R$ 5 mil mensais.
Menos imposto para o trabalhador
“Esse país vai tratar com muito respeito 203 milhões de homens e mulheres que moram nesse país. A economia brasileira já voltou a crescer, o salário já voltou a crescer, o imposto de renda eu prometi para vocês que até o final do meu mandato, até R$ 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda. E estou dizendo para vocês a palavra continua em pé”, afirmou Lula, destacando a colaboração de seus ministros com o Congresso Nacional na aprovação de medidas governamentais.
Lula também mencionou a importância da reforma tributária, ressaltando que a proposta visa aliviar a carga tributária da classe média e garantir que os mais ricos contribuam mais justamente.
Assinatura de decreto em prol do trabalho digno
Durante o evento, Lula assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos.
Críticas à desoneração da folha de pagamento
O presidente também aproveitou o discurso para criticar a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, afirmando que “não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”.
Lula destacou a necessidade de garantir contrapartidas para a geração de empregos e proteção aos trabalhadores antes de conceder benefícios fiscais às empresas.
Posicionamento contra a desoneração sem contrapartidas
Lula vetou o projeto de lei da desoneração, porém o Congresso derrubou o veto, mantendo o benefício às empresas. Ele enfatizou que a desoneração da folha de pagamento deve ser acompanhada de medidas que beneficiem os trabalhadores.
Evento realizado em São Paulo
O ato ocorreu no estacionamento da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), na zona leste da capital paulista. Esta foi a primeira vez que a celebração não foi realizada no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade.
Durante seu discurso, Lula comentou sobre o esvaziamento do evento e cobrou esforços adequados na convocação.
Dia do Trabalhador unificado
Os atos políticos do Dia do Trabalhador em todo o país foram organizados pelas centrais sindicais em conjunto, abordando diversas pautas em prol da classe trabalhadora, como emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos e aposentadoria digna.