O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou, na manhã deste domingo de Páscoa, 9, em Bacabal, no Maranhão. Lula fez um sobrevoo pela região do Mearim, fortemente atingida por chuvas e enchentes, acompanhado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés e do governador do estado, Carlos Brandão (PSB).
O Governo Federal já reconheceu a situação de emergência de 53 dos 64 municípios, que foram atingidos fortemente pelas chuvas no estado, afetando mais de 35 mil famílias, das quais 7,7 mil estão desabrigadas ou desalojadas.
Desde março, seis mortes foram registradas por causa das fortes chuvas e comunidades inteiras estão isoladas. Em todo o estado, nove rios, além de riachos e açudes, transbordaram. Uma das cidades mais prejudicadas é Trizidela do Vale. A prefeitura antecipou as férias dos estudantes de julho para abril, porque cinco escolas estão alagadas e outras sete servem de abrigo no momento.
O sobrevoo ocorreu nas regiões atingidas de Trizidela do Vale e Pedreira. Em seguida, o presidente se reuniu com prefeitos e autoridades locais. Após o encontro, em pronunciamento à imprensa, Lula lembrou que, em sua juventude, morou em bairros que enchiam d’água em temporadas de chuva e chamou atenção para a construção de moradias em áreas muito próximas a rios.
“Precisamos aprender primeiro a tentar convencer essas pessoas que, no processo de construção de novas casas, não é possível construir nos mesmos lugares”, disse o presidente.
O governador do Maranhão afirmou na mesma coletiva que não tem faltado apoio do governo federal e Lula reforçou dizendo que não deixará de prestar apoio ao estado, e mencionou a perda de móveis, como geladeira, fogão e colchão. Até o momento, o governo federal já enviou R$ 12 milhões para auxiliar estado e prefeituras no socorro aos atingidos.
“Quero dizer ao povo do Maranhão, ao querido governador, que o governo federal não faltará, em nenhuma hipótese, às necessidades do governo do Maranhão para cuidar do povo desse estado e, sobretudo, cuidar das pessoas que estão vivendo em situação muito desagradável, como as pessoas que tiveram suas casas alagadas”, finalizou Lula.
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