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Caso Djidja: mãe e irmão acreditavam ser Virgem Maria e Jesus Cristo em seita

O avanço das investigações sobre a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, que foi encontrada morta no último dia 28 de maio, também estão revelando informações assustadoras sobre o uso de uma droga forte, chamada Ketamina, que é alucinógena e sedativa, em uma seita criada pela família, de nome “Pai, Mãe e Vida”, liderada por Cleusimar Cardoso e seu filho, Ademar Neto, mãe e irmão de Dijdja. Os dois acreditavam serem Virgem Maria e Jesus Cristo, e Dijdija, Maria Madalena.

RESSUSCITARIA EM 4 DIAS

Um áudio atribuído a Cleusimar viralizou nas redes sociais e mostra uma suposta conversa entre ela e sua irmã, Cleomar Cardoso. Nele, a cabeleireira, aparentemente entorpecida, diz que “levaram a filha para ser aberta”. No caso, a polícia para uma autópsia, a fim de descobrir a causa da morte da ex-Sinhazinha.

“Ô Cleomar, eu não vou ser a próxima coisíssima nenhuma, entendeu? O corpo não morre. Só não teriam que levar minha filha pra abrirem ela. Mas não importa. Abriram a Fátima cheia de tumor e ela tá contando testemunho aí pra todo mundo lá em Parintins, entendeu? Quando não é a hora, não morre. E a Djidja vai voltar, sim, basta orar”, revela áudio.

Ainda no diálogo com a irmã, no áudio vazado, Cleusimar dá mais detalhes dos últimos momentos da filha, e de como ela iria “ressuscitar”.

“Quando passarem os efeitos dos psicodélicos que ela tomou, porque eu não sei o que ela fez no quarto sozinha, sei lá, eu não dormia com ela. O Bruno (ex-namorado de DjiDja) estava aqui justamente pra tirar ela disso, porque ela estava tentando parar, a gente tava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir… Mas eu não sei o que aconteceu… Ela caiu, parece, lá do lado da cama. Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar, ao lado da cama, ele estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha lá do lado uma xícara quebrada”, relata a mãe.

Mãe e irmão de Djidja eram Maria e Jesus em seita que usava droga pesada no Amazonas.

A SEITA

A Polícia do Amazonas também investiga o uso de animais silvestres, como cobras, durante os rituais com a droga. O delegado do caso, Cícero Túlio, foi convidado por Cleusimar a entrar na seita para entender como funciona, em um depoimento dela à investigação.

A família é dona de uma rede de salão de beleza em Manaus, em que, segundo a polícia, os funcionários, além dos parentes da família Cardoso, eram forçados a injetarem a Ketamina.

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