Equipes da Polícia Civil prenderam em Breves, na Ilha do Marajó, três pessoas na primeira fase da operação Artemis. Para a investigação, a mãe da vítima e dois empresários são acusadas de explorar sexualmente uma adolescente de 14 anos em boates e motéis da cidade. A guarda foi retirada da mãe e a adolescente recebe apoio e acompanhamento especializado.
O trio explorava meninas adolescentes obrigando-as a fazer apresentações de “danças hipersexualizadas, seminua em boates e motéis de Breves” em troca de pagamentos que variavam de R$ 100 a R$ 200.
Após as primeiras denúncias, a polícia fez buscas e apreensões e com o material descobriu que Raimundo Santana Gomes de Almeida contratava a menor para apresentações na boate e motel Fuxico do Farol e que Fabruno Lopes de Matos a contratava para a casa de shows Arena Florestal. Ambos foram presos.
Segundo a polícia, a mãe da adolescente, que não terá o nome revelado para preservar a identificação da vítima, era quem levava a filha para as apresentações e ficava com o dinheiro recebido.
A mãe chegou a ser “cientificada” pelo Conselho Tutelar a respeito do “teor criminoso” da prática, mas continuou explorando a filha até que fosse presa. Outras etapas da Operação Artemis devem ser realizadas.
