Dois flamingos e dois cisnes de pescoço preto são oficialmente os novos moradores do Parque Zoobotânico Mangal das Garças, em Belém. Na manhã desta quinta-feira, 22, as aves, que vieram por um intercâmbio com o Zooparque de Itatiba (SP), foram integradas ao ambiente comum do parque, após cerca de 40 dias de adaptação ao novo espaço.
A ideia é impulsionar o enriquecimento genético entre os espécimes e, em contrapartida, 12 guarás e duas Arapapás, criados no Mangal, foram doados para a instituição paulista.
“A chegada de novos animais traz diferentes traços genéticos que podem estimular a reprodução das aves. É a primeira vez, por exemplo, que temos um casal de cisnes de pescoço preto no Parque, que não são espécies amazônicas e têm maior incidência do centro-oeste pro sul do país. A permuta permite também a reprodução dos guarás em outros estados, onde a reprodução pode apresentar menor contingente”, explica o biólogo Basílio Guerreiro, do Mangal das Garças.
Atualmente, 43 espécies de animais convivem na fauna do Mangal das Garças, um espaço reconhecido nacionalmente pelo trabalho realizado com animais, especialmente em reprodução e reabilitação de aves. O Parque é o primeiro do Brasil a realizar a reprodução assistida do guará, atividade que já repercutiu em diversas permutas com outras instituições brasileiras.
A visitação no Parque Zoobotânico Mangal das Garças ocorre de terça-feira a domingo, das 8h às 18h e ele fica localizado na rua Carneiro da Rocha, s/n, no bairro Cidade Velha, em Belém.