Otimismo nas alturas
Pelo visto, o deputado estadual Fábio (Republicanos) em sua fala na sessão de ontem, 31, afirmou que a legenda na qual é filiado, tem como meta fazer uma bancada na Alepa na próxima legislatura com quatro a cinco cadeiras. O partido quer ainda, segundo o citado parlamentar, eleger um ou dois deputados federais. Vale lembrar que a legenda é o braço político da poderosa Igreja Universal.
Caldo azedou
A relação entre o deputado estadual Toni Cunha (PSC) e do prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (MDB) é a pior possível. O parlamentar ameaçou que irá investigar as viagens feitas pela primeira-dama, Andréia Siqueira, pré-candidata a deputada federal. Cunha quer saber com quais recursos a esposa do prefeito anda se deslocando. O embate se deu após uma operação da Polícia Civil, que visitou a casa de três vereadores que fazem oposição ao citado mandatário municipal.
De olho na Alepa
A vereadora de Santarém, Adriana Almeida, que trocou recentemente o PV pelo União Brasil, anda se fazendo bem presente nos municípios de Ananindeua e Belém. Tudo porque é pré-candidata a deputada estadual. Na capital paraense, a citada ficou hospedada na casa do pré-candidato ao Senado, Mário Couto, que a levou para visitar alguns municípios da região metropolitana.
Superpoderosas de Santarém
O que se diz lá por Santarém é que a possibilidade é grande de que o terceiro maior colégio eleitoral do Pará, consiga eleger três mulheres para a Assembleia Legislativa do Pará. São elas: a ex-prefeita Maria do Carmo (PT), vereadora Adriana Almeida (União Brasil) e a primeira-dama Celsa Brito, do MDB. A ver.
Corte no café
Por determinação do presidente da Assembleia Legislativa, Francisco Mello, o “Chicão”, do MDB, o café foi cortado. A tão apreciada bebida, só em dias de sessão e restrita ao plenário e aos gabinetes dos deputados. A justificativa é cortar despesas. Chicão ainda faz malabarismo para fechar as contas, tamanho foi o rombo deixado por seu antecessor.
Primeiro-ministro de Ananindeua
Não muito afeito aos holofotes, mas com grande atuação nos bastidores, a gestão do prefeito Daniel Santos, do MDB, tem um agente que manda muito. Ele atende pelo nome de Ed Wilson Silva, que antes era chefe de gabinete da citada prefeitura, mas que hoje tornou-se coordenador de planejamento estratégico, cargo criado para acomodar o citado, dando-o status de secretário municipal. Dizem que Daniel não toma uma decisão sem consultar Ed.
Sem moral
Pelo visto, falta ao presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, Rui Begot (Avante) maior pulso para fazer valer a sua autoridade como chefe do Poder Legislativo. Na sessão de ontem, 31, com diversos projetos para serem votados, muitos parlamentares não se faziam presentes na sessão (apenas 13 registraram presença de um total de 25). Begot disse que o Executivo é parceiro daquela Casa, mas quando necessita dos parlamentares, o tratamento não é o mesmo. Não é de hoje que essa coluna aborda o descaso de grande parte dos vereadores de Ananindeua para com o exercício da atividade parlamentar.
Contas reprovadas
O Pleno do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA) considerou irregular a prestação de contas de 2019 do FUNDEB de Marituba, de responsabilidade de Katia Cristina de Souza Santos, que não apresentou defesa para graves irregularidades e foi julgada à revelia, devendo devolver ao Município, no prazo de 60 dias, o montante de R$ 280.576,04.
Ainda sem candidato ao governo
Historicamente, o Psol sempre lançou candidaturas ao Governo do Pará, mas parece que na eleição em outubro, a legenda poderá não ter um nome na urna ao Executivo paraense. Tudo porque há um impasse interno. A Conferência Eleitoral que decidiria os rumos da legenda, foi suspensa, ainda sem data para ocorrer. Os motivos seriam a falta de unidade para apresentar um nome ao governo, além do receio de que a situação seja judicializada para que ocorram prévias.
Prefeito Cassado
O prefeito de São Francisco do Pará, Marcos Cesar Barbosa e Silva (PSD) e a vice-prefeita, Jéssica Evelym Mota (MDB), tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral por denúncia de abuso de poder nas eleições de 2020. A sentença foi assinada pelo juiz Cristiano Magalhães Gomes, e determina que ambos fiquem inelegíveis por 8 anos. Também foi determinado multa no valor de R$15 mil. A decisão cabe recurso.