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Médica paraense tira dúvidas sobre câncer no intestino

Após a cantora Preta Gil revelar diagnóstico de tumor cancerígeno na porção final do intestino, na última semana, o alerta sobre a doença levantou dúvidas sobre as formas de prevenção, além de sintomas que podem ajudar outras pessoas a identificarem a alteração.

Sendo assim, o BT conversou com a médica especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Nutrologia Esportiva, Lia Correia, e tirou algumas dúvidas comuns sobre a doença apresentado por Preta.

Segundo Lia, os sinais e sintomas são muito variados, principalmente por se apresentarem de acordo com a porção do intestino que é acometida por tumores, mas alguns sintomas são comuns da doença. Confira a lista:

  • Presença de sangue nas fezes;
  • Alternância frequente entre diarreia e constipação ou mudança súbita de hábitos intestinais;
  • Dor na região do abdômen (como foi o caso de Preta Gil);
  • Mudança nas fezes;
  • Anemia sem causa aparente;
  • Perda de peso não intencional;
  • Presença de uma massa abdominal que pode ser sentido ao toque.

A especialista diz que quando um desses sintomas for identificado, o paciente deve procurar um médico para exames específicos, mas também é importante lembrar que, quem tem histórico familiar de câncer de intestino ou que já tenha passado por retirada de pólipo ou por tratamento da doença, deve manter em dia a rotina de exames para rastrear uma possível volta do câncer.

Apesar de casos serem mais comuns em pessoas acima de 50 anos, não existe uma idade específica para o aparecimento dos tumores. O que também deve ser levado em conta são fatores de risco como casos anteriores na família.

Já a prevenção é feita com mudança de estilo de vida, ou seja, com hábitos como a prática regular de exercícios físicos, o controle do percentual de gordura corporal, além da redução no consumo de alimentos como os ultraprocessados e carnes vermelhas e aumento de frutas e legumes nas refeições. Outro ponto importante é não fazer uso de tabaco e bebidas alcoólicas.

Já em casos confirmados do câncer, o tratamento pode ser cirúrgico acompanhado de rádio e quimioterapia.