Edisandro de Jesus da Costa, de 33 anos, será julgado em Belém, nesta segunda-feira (22), pela morte de Édrica Moreira Lopes da Silva e tentativa de feminicídio contra Tamara Silva Rodrigues, amiga da vítima, que estava com ela no dia do ataque. O caso aconteceu no dia 11 de novembro de 2021 em uma rua do conjunto Sideral, em Belém. Na época do crime, Edisandro era militar do Exército Brasileiro, ex-namorado de Édrica, que não aceitava o rompimento do relacionamento e fazia frequentes ameaças à jovem.
Tamara, amiga de Édrica, será ouvida ela juíza doutora Ângela Alice Alves Tuma, titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital para contar mais informações sobre como aconteceu todo caso. Outras cinco pessoas também devem ser ouvidas. Na defesa de Edisandro, dois policiais militares serão ouvidos juntamente com mais três pessoas, além da escuta de testemunhas no local do crime.
COMO ACONTECEU
Depois de cinco dias lutando, a jovem Édrica Moreira, de 19 anos, morreu em função dos ferimentos, no dia 15 de novembro de 2021, no hospital, depois de ser atingida por tiros disparados pelo ex-companheiro, que na época era militar do exército, no conjunto Sideral, em Belém. No momento dos disparos, Édrica estava na calçada andando com uma amiga, que também foi baleada, mas sobreviveu.
A jovem foi atingida por quatro tiros, um na perna, outro no braço, e dois no abdômen. A amiga da vítima levou um tiro na perna. Era aproximadamente 22h da noite e as duas estavam voltando de uma lanchonete. Um carro se aproximou das duas na calçada, De acordo com as pessoas que presenciaram o fato, um homem saiu da parte de trás do veículo e anunciou um assalto. Antes mesmo das duas entregarem os pertences, os disparos foram efetuados.
ACUSAÇÃO
Para a família, o ex-namorado, Edisandro de Jesus da Costa, é o principal responsável pelo crime, uma vez que ela já havia sofrido agressões e ameaças por parte dele. O relacionamento dos dois teria durado cerca de três meses, e há um mês, a jovem rompeu com o militar, que inconformado, não aceitou e queria reatar. Édrica já havia solicitado na policia uma medida protetiva para resguardar sua segurança.
o BT entrou em contato com a assessoria do Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) para saber mais informações sobre o julgamento, e aguarda um retorno. O julgamento está ocorrendo nesta tarde.