O BT recebeu a denúncia de moradores do cruzamento da travessa Quintino Bocaiuva com a Padre Eutíquio, no bairro da Condor em Belém, onde há um crônico descarte irregular de lixo no local, onde também vivem pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, o que acentua a problemática, ocasionando um transtorno ambiental e social.
De acordo com Alberto Akel, que diariamente faz postagens nas redes sociais denunciando o problema, contou a nossa equipe como o problema ocorre na região.
“O proble mais evidente aqui é o descarte irregular de lixo e entulho frequente, além da presença de moradores de rua. Até porque tem um ferro velho aqui próximo, então acaba se misturando, quem pega o lixo do entulho, quem pega do ferro velho. Carroceiros despejam lixo aqui de hora em hora. Agora começou a ter também o despejo de carroço de açaí. Moradores de rua aproveitam parte desse lixo para fazer a sua moradia temporária, então também é um problema social”, explica o morador que acompanha a dinâmica do problema no local.
Segundo Akel, caminhos de coleta de lixo da prefeitura visitam o canal da Quintino todos os dias mais de uma vez para recolher o lixo descartado de forma inadequada.
“É uma frequência constante desse descarte de lixo e entulho. A prefeitura até vem com frequência recolher esse lixo/entulho, mas é um ciclo. Todo o dia tem lixo aqui. Aol longo de toda a Quintino, aqui é o único trecho que tem esse problema crônico. Não basta a prefeitura vir com a secretaria de meio ambiente para resolver porque também precisa de assistencialismo social para cuidar ddos moradores de rua”, observa.
“A gente limpa aqui todo o dia. De segunda a sábado a gente vem limpar aqui. A gente recolhe de tudo, até bicho morto já levamos. Entulho, carroço de açaí, tudo. Tudo o que é lixo nós levamos para o Aurá. Há uns cinco, seis anos já venho aqui nesse trecho recolher lixo. Já está há muitos anos esse problema aqui”, conta um funcionário de uma empresa que coleta com frequência o lixo no local.
SEM UTILIDADE
Devido ao descarte de lixo e entulho, o que pode provocar doenças aos moradores e crianças que tentam utilizar a via para praticar atividade física, como caminhadas e corridas, o forte cheiro do lixo, certas queimadas que ocorrem vez ou outra e a presença de urubus, fica inviável os moradores terem como usufruir da via por conta dos diversos transtornos, além do perigo à noite. Acaba que o trecho serve apenas como via de passagem, em meio a tantos problemas.
” Os moradores até tentam utilizar a via para praticar atividades físicas, só que nos últimos meses, fica desagradável e muito difícil tentar cuidar da saúde com um lugar insalubre”, lamenta.
Clique aqui e confira a entrevista completa.
O BT entrou em contato com a prefeitura de Belém sobre o descarte do lixo e aguarda retorno. Também entramos em contato com a secretaria municipal de saúde sobre o amparo as pessoas em situação de rua e sobre a macrodrenagem do canal.
