População X Irmãos Sabino: União Brasil repudia ataques sofridos pela pré-candidata e ministro de turismo em Colares
Na última quinta-feira, 18, momentos de tensão marcaram o lançamento da pré-candidatura de Cilene Santos à prefeitura de Colares. O irmão dela, ministro de turismo Celso Sabino, esteve presente apoiando a pré-candidata do Partido União Brasil, o qual ele também é filiado. Moradores da cidade manifestaram o descontentamento com a presença dos parlamentares e tentaram expulsá-los durante o evento.
No sábado, 20, Cilene Sabino compartilhou o relato sobre o ocorrido alegando ser uma “violência antidemocrática e de gênero”. Ainda em vídeo, Cilene destaca que medidas legais serão tomadas pelo partido e que todos os pré-candidatos de outros partidos tiveram suas reuniões sem ataques. Veja o relato na íntegra:
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“Testemunhei atitudes vergonhosas, estou chocada e aterrorizada. Tivemos que enfrentar episódios lamentáveis de tentativa de agressão a minha pessoa e ao ministro”, disse Cilene.
Demais parlamentares como o deputado Eliel Faustino, Líder do Partido União Brasil, declararam, nas redes sociais, solidariedade à Cilene e Celso Sabino. Quem também se pronunciou foi o pré-candidato a vereador Antônio Armando Jr, o pré-candidato a prefeito de Igarapé-Miri, Keynes Silva, e demais apoiadores demonstraram repúdio aos atos cometidos durante a reunião no dia 18 de julho em Colares.
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O que os moradores falam?
Há cerca de três meses, a pré-candidata Cilene Sabino, chegou ao município para iniciar a agenda política no local. No entanto, alguns moradores relatam nas redes sociais que a parlamentar impôs receber o título de cidadã, o qual foi barrado pela população. Logo, eles defendem que Cilene não conhece a cidade, zona rural, povo, cultura e costumes, e que, devido a sua influência familiar, ofusca outros participantes da eleição.
Conflito – Quando os moradores indignados e políticos locais que se sentem prejudicados se encontraram com a equipe e apoiadores de Cilene, ambos os lados começaram uma discussão, no qual o ministro, Celso Sabino, falava no microfone: “Ninguém me cala”.
Em certo momento, Celso Sabino alegou que chegou na cidade para “libertar o povo da escravidão”, afirmando que “Essa princesa Isabel vai assinar a carta de alforria no dia 06 outubro” se referindo à Cilene e as eleições municipais.
Logo, as manifestações se intensificaram com a população exigindo o direito de decidir sobre as candidaturas e repudiando as interferências externas na política. Quando questionado sobre os protestos dos moradores, o ministro disse: “Que papelão”.
Em nota ao Poder 360º, o União Brasil repudiou a tentativa de agressão ao ministro e aos demais presentes. O partido disse que a confusão se tratou de uma “intimidações de grupos políticos adversários”.
“O encontro pacífico com lideranças e filiados do partido tinha como única e exclusiva função discutir com a comunidade o futuro de Colares. Intimidações de grupos políticos adversários ainda tentam impor suas vontades através da cultura do medo. Isso não é mais aceitável em nosso país”, afirmou a sigla.