O BT recebeu a denúncia de moradores da rua Rua Coronel Juvencio Sarmento próximo ao Supermercado Paulista no bairro Caranduba, na Ilha de Mosqueiro, que relatam abandono e descaso na rua que conta com cerca de 60 residências. De acordo com a denúncia, o principal problema é a falta de pavimentação.
“A nossa rua está abandonada há anos. Tem 12 anos que eu moro aqui e nunca vi asfalto. Outro dia uma vizinha idosa estava andando de bicicleta, caiu e quebrou o dente por causa do estado dessa rua aqui. Eu já quebrei a minha moto umas duas vezes. Entra ano e sai ano e só promessa desses políticos. Ano passado vieram dois aqui pedindo voto e prometeram que ia asfaltar, mas nada aconteceu. Precisamos de asfalto aqui, é muito buraco, mato alto, e quando chove fica muita lama. Os próprios moradores se mobilizam para cortar o mato. Já fizemos vários baixo-assinados cobrando o asfalto aqui para a rua, mas nada. Estamos abanonados”, explicou ao BT Nazareno Lopes, que trabalha na construção civil e mora há 12 anos na rua Coronel Juvencio.
Reflexo da falta de pavimentação é visto em outros aspectos, como a dificuldade de receber entregas. “Os moradores não recebem mais entregas. Uber, uber moto, entregador de comida, até entrega de material de construção, nenhum desses entram mais na rua por causa desse problema, do asfalto que não tem. Faz cinco anos que a gente tá cobrando direito esse serviço (pavimentação), mas eles só enrolam a gente. É uma dificuldade muito grande, os idoso, deficientes, eles são os que mais sofrem aqui na rua. Só em julho, quando chega gente de fora aqui é que fazem um serviço de aparar o mato, e só, mais nada. Nós aqui que nos reunimos para fazer alguma coisa”, afirmou Nazareno.
Por fim, segundo os moradores, a coleta de lixo é feita a cada dois dias, mas tem semana que o serviço fica ausente na comunidade.
O BT entrou em contato com a Agência Distrital de Mosqueiro para obter um posicionamento sobre os problemas relatados pelos moradores da Rua Coronel Juvencio Sarmento, em Mosqueiro e aguarda um retorno.
O BT também entrou em contato com a Prefeitura de Belém e aguarda retorno a respeito da situação da comunidade.
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