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Morte de médicos: miliciano seria o alvo dos executores que teriam confundido uma das vítimas

Uma das linhas de investigação da polícia do Rio de Janeiro para esclarecer a execução de três médicos ortopedistas que estavam na cidade carioca para participar de um congresso na área da ortopedia, é que os executores teriam confundido uma das vítimas com um miliciano, que seria o real alvo dos criminosos, por conta de semelhança física.

Os executores são traficantes, segundo apuração do site G1, e tinham a intenção de assassinar um miliciano de nome Taillon, que atua na região de Jacarepaguá, e tem semelhanças físicas com o médico Perseu Ribeiro Almeida, uma das três vítimas do ataque em um quiosque na Barra da Tijuca. Perseu que aparece com a camisa do Bahia na última foto tirada pelo grupo de colegas.

À esquerda é Taillon, filho de miliciano que seria o alvo dos executores. À direita, é o médico Perseu, que morreu no ataque. Imagem reprodução:

Segundo essa linha de investigação, o alvo seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Taillon chegou a ser preso em uma operação, no fim de 2020.

Conforme apuração da TV Globo, Taillon mora perto do quiosque onde ocorreu o crime, e a polícia investiga se uma pessoa viu o grupo sentado e informou aos assassinos. Na imagem da câmera de segurança, é possível ver um dos atiradores voltando para conferir Perseu, já baleado.

Marcos Corsato, 62 anos (de azul e sem óculos); Daniel Proença, 32 anos (de azul escuro), está no hospital; Diego Bonfim, 35 anos (de camisa preta do Santos FC) e Perseu Almeida (de camisa branca do Bahia). Imagem reprodução.

SEM PLANEJAMENTO

Segundo os investigadores da Polícia Civil, os executores do crime não teriam planejado a logística dos assassinatos, pois a polícia acredita que eles receberam a informação da localização das supostas vítimas e decidiram executar o crime em seguida.

Isso explicaria, segundo os investigadores, o motivo de um dos executores estar vestindo uma bermuda e não calça, como os demais. O que é visto com frequência em crimes desta natureza (os executores usarem calça). Os outros criminosos estavam com camisas e calças escuras, mas não cobriram os rostos.

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil mobilizou equipes para a investigação. Um dos objetivos é refazer o trajeto do veículo usado no crime.

A Polícia Civil também acredita que houve uma execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando. Testemunhas contaram ainda que os bandidos nada falaram.

*Feito com informações de G1.