Hoje iniciamos uma série de orientações e informações sobre TRABALHO. Final de ano costuma ser uma época de contratações, intensificando as seleções de emprego. Bora começar do começo: currículo.
Apresentamos aqui alguns elementos essenciais na elaboração deste precioso instrumento de seleção.
Dados Pessoais? Aqui coloca nome e contato (incluindo contato para recados. Essencial isso. Tem gente que pode perder oportunidade por não colocar alguém que possa atender e dar o recado, numa seleção de urgência, por exemplo).
Documento? Nada de colocar número de documentos no currículo. Isso é depois. Na contratação é que serão solicitados vários documentos.
Endereço? Não precisa colocar. É até interessante que não coloque, já que algumas empresas priorizam quem more perto do trabalho. Quando não colocas o endereço no currículo, podes ampliar a possibilidade de ser chamado e falar sobre flexibilidade para tua residência já na entrevista – caso você considere mudar de endereço, por exemplo.
Foto? Desnecessário. Caso você queira colocar, apenas atente para a mensagem que a foto passa. É importante colocar uma imagem que converse com teu perfil profissional. Cuidado com foto no boteco.
Objetivo? Nada de textão aleatório. Aqui você coloca a vaga que procura ou a área de atuação.
Resumo/ Perfil Profissional? Aqui você pode fazer um resuminho, caprichando nas palavras-chave que resumem teu perfil profissional. Capricha para acionar os buscadores automáticos também. (Do LinkedIn, por exemplo).
Experiências profissionais? Em ordem decrescente, começando do atual ou último local de trabalho. Resumindo e evidenciando-nos aspectos principais da tua rotina.
Autoavaliação? Desnecessário. Inclusive cuidado se quiseres colocar mesmo esse campo. Preste atenção no que pode ser “apenas” a sua opinião. Ao invés de incluir qualidades que você julga em si próprio, que tal colocar resultados alcançados? Premiações e bônus, por exemplo.
Erros de português? Cuidado aqui. Muitos são reprovados por falta de revisão, grafia errada e erros de português de forma geral. Revisa.
Mentira? Tem perna curta. Não inventa. Na entrevista é possível identificar incoerências. E mesmo que não seja descoberto na seleção, depois a verdade vem à tona e as consequências podem ir além de uma demissão.
Aqui abaixo sugiro um modelo básico, bom para quem tem pouca experiência ou tá no início da carreira.
Que achou? Conta!
Se quiser sugerir outra pauta ou tirar dúvidas, manda para gente.
Até a próxima.
Juliana Galvão
Psicóloga
CRP 10/3645
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