No último domingo, 26, um voo que saiu de Dublin, no Catar, em direção a Dublin, na Irlanda, acabou passando por uma forte turbulência e assustou os passageiros. Esta foi segunda ocorrência em menos de uma semana, já que no último dia 21 uma grave turbulência acabou deixando uma pessoa morta e dezenas de feridos em voo de Londres a Singapura.
Segundo pesquisadores, o que está causando turbulências mais intensas e recorrentes são as mudanças climáticas. De acordo com estudo da Universidade de Reading, foi registrado um aumento de 55% no acontecimento de turbulências severas ao longo do Atlântico Norte nos últimos 40 anos. A explicação se dá pelas mudanças climáticas, especificamente pelas emissões elevadas de dióxido de carbono (CO2).
Muitos fatores atmosféricos contribuem para a ocorrência dessas turbulências como tempestades, correntes de jato e variações topográficas naturais como montanhas.
Os diferentes níveis de turbulências
Ao todo, são quatro níveis de turbulências: leve, moderada, severa e extrema, que afetam o voo em diferentes intensidades. Enquanto a leve pode causas enas uma ligeira oscilação nos motores da aeronave uma grave pode provocar movimentos abruptos e até possíveis ferimentos aos passageiros.
Segundo o professor de ciências aplicadas da aviação na Embry-Riddle Aeronautical University, Thomas Guinn, o uso do cinto de segurança é a melhor forma de reduzir os riscos do fenômeno. “Se você ficar preso com o cinto, é muito menos provável que sofra uma lesão”, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.