Laudo da Polícia Civil do Pará aponta que a mulher que dopava adversárias para vencer partidas de Beach Tennis em clubes e arenas de Belém, em caso que ficou conhecido no início de dezembro, ministrava na garrafa das vítimas um medicamento “tarja preta” para insônia, e seria o Zolpidem, que somente é vendido mediante receita médica.
Agora, a Polícia Civil já tem noção do grau de risco que a mulher ocasionou às seis vítimas dopadas, que sentiam sonolência forte. Com as evidências e provas em mãos, a PC solicitou a prisão preventiva da mulher, mas a Justiça optou por impor medidas cautelares, como não se aproximar das vítimas, proibição de sair da cidade por mais de 10 dias e proibição para competir em torneios da modalidade.
ZOLPIDEM
O Zolpidem é um medicamento muito popular no mercado, sendo ele um dos mais comuns para o tratamento de insônia, segundo o portal Médico 24 horas.
O fármaco atua no organismo em um receptor dos neurônios, mexendo com um químico cerebral que é conhecido como ácido gama aminobutírico, ou apenas pela sigla Gaba. Essa ação faz com que diversos eventos aconteçam no nosso corpo, fazendo com que o paciente fique sedado, e com isso, durma.
“A Polícia Civil informa que a Delegacia do Consumidor segue apurando o caso. A PC ressalta que todas as medidas cabíveis foram adotadas para a identificação de provas e esclarecimento das circunstâncias do fato. Após a requisição de perícias, foi comprovada a utilização de uma substância de uso controlado, vendida apenas mediante receita médica por ser classificada como “tarja preta”. A autoridade policial realizou a representação do pedido de prisão preventiva, mas o Judiciário optou por aplicar medidas cautelares diversas da prisão”, destacou a Polícia Civil em nota.
Mais do caso:
*Feito com informações de G1 Pará.