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Mulheres Amazônidas assumem a primeira bancada conjunta da história da Câmara Municipal de Belém

O grupo engajado com pautas sociais assume nesta quarta-feira

A Câmara Municipal de Belém (CMB) recebe nesta quarta-feira, 1, a bancada Mulheres Amazônidas para tomar posse como vereadoras. O grupo é composto por Gizelle Freitas, Fafá Guilherme, Kamilla Sastre e Jane Patrícia, que recebem o cargo conjunto.

A bancada tem um histórico de mais de 20 anos de militância e são as primeiras a receber o primeiro mandato coletivo da história da Câmara Municipal de Belém. A cerimônia será transmitida pelas redes sociais da CMB, além da atualização em tempo real pelo Facebook e Instagram das Mulheres Amazônidas (@bancadamulheresamazonidas).

Entre as pautas defendidas, a proposta é de trazer maior representatividade para mulheres, a população negra, LGBTQI+, Pessoas com Deficiência (PCDs) entre outras causas defendidas para atingir uma maior demanda da população e dos bairros da cidade.

Entre as propostas das vereadoras, estão apoio às mulheres na educação, criar projetos de educação antirracistas para escolas e uma educação não-discriminatória com capacitação para funcionárias/os, com ações pedagógicas e criação de cartilhas, prevenir e enfrentar a violência LGBTQIfóbica e promover uma cultura de respeito e valorização da diversidade, por meio de educação permanente para os direitos humanos.

MAIS SOBRE AS INTEGRANTES?

Gizelle é assistente social e feminista combativa do coletivo Resistência Feminista. Ela construiu as mobilizações pelo ‘Ele Não’ em 2018 e continua na luta pelos direitos das mulheres.

Fafá é líder comunitária histórica da Terra Firme, participa das lutas por moradia e direitos básicos para o povo carente, além de organizar o Espaço Verde, um jardim comunitário no bairro onde mora.

Kamilla é ativista pelos direitos das pessoas com deficiência e participou da fundação da ADD UFPA (Associação de Discentes com Deficiência), a primeira dessa vertente no Brasil. Integra o movimento Remo Antifascista.

Jane tem como principal atuação a luta por movimentos pela diversidade sexual, de gênero e também contra a perseguição religiosa sofrida pelos povos de terreiro, cada vez mais latente hoje em dia.