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Obrigadas a comer no chão: alunos alegam abusos em cursinho estadual

As denuncias foram feitas via Twitter por alunos indignados com a situação.

Alunas comendo na entrada do cursinho no chão. Foto: Reprodução Twitter

Denúncias sérias envolvendo uma coordenadora do “Polo Metropolitano” cursinho pré-vestibular, do Governo do Estado. Os alunos alegam que estariam sofrendo abusos por parte da coordenadora.

Segundo os alunos, a coordenadora em questão teria impedido os mesmos de assistir aulas por estarem de chinelas em sala ao invés de tênis. Ainda segundo reclamações, a coordenadora em questão estaria medindo o tamanho da saia das meninas e impedindo os estudantes de usarem o microondas dos professores quando solicitado.

Segundo os estudantes que conversaram conosco, o cursinho não tem refeitório, o que levaria alguns a comer em sala de aula. A prática foi proibida, fazendo com que algumas alunas se deslocassem para a entrada do cursinho, e fossem comer no chão do local. Outros problemas relatados seriam a ausência de bebedouros para os estudantes, a falta de álcool em gel disponível e a falta de mesas para quem precisa almoçar no local.

No Twitter alguns alunos fizeram reclamação marcando o Governador do Estado, Helder Barbalho, que respondeu também no Twitter, dizendo que vai apurar os fatos. “O Governo do Estado já acionou a Secretaria de Estado de Educação para que o caso seja apurado imediatamente” Disse a equipe do Governador. 

Os alunos relataram os supostos abusos no twitter.

Os comentários foram respondidos pela equipe do Governador.




Entramos em contato com a Seduc que respondeu em nota:

” A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informa que não há nenhuma restrição quanto à permanência de alunos utilizando sandálias dentro das dependências do Polo Metropolitano Pré-Enem, em Belém. A Seduc apura as denúncias dos alunos e, se necessário, irá tomar as medidas cabíveis. A Instituição informa que tem conhecimento que alguns alunos almoçam dentro do Polo e que por isso, uma área para esse fim está sendo montada para oferecer maior comodidade à comunidade escolar.”

Os alunos organizam para hoje um protesto pacifico onde todos iriam para a aula de chinelo em solidariedade aos alunos que teriam sido impedidos de assistir às aulas.