//

Olímpiadas 2024: Delegação brasileira tem maioria feminina pela primeira vez na história

Na manhã desta quinta-feira, 11, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) fechou o número da delegação para Paris-2024, serão 153 mulheres e 124 homens, totalizando 277 atletas. É a primeira vez na história que o Time Brasil é composto por mais mulheres do que homens.

Na última edição olímpica, em Tóquio-2020, as atletas femininas representavam 47% na delegação brasileira, já na edição de Paris-2024, o porcentual cresceu para 55%.

Paris 2024

Iniciando no dia 26 de julho a 11 de agosto, em Paris, o programa esportivo terá um equilíbrio notório em termos de gênero, com 28 dos 32 esportes em plena paridade. Ademais, a distribuição de medalhas será equivalente, com 152 provas femininas, 157 provas masculinas e 20 provas mistas, bem como, a quantidade de atletas, com 50% de participação para cada naipe: 5.250 homens e 5.250 mulheres.

Comparação com Paris 1924 – Há 100 anos, apenas 135 mulheres entre 3.089 atletas puderam competir representando seus países. Nesta edição, não havia nenhuma mulher na delegação brasileira, além de que, só em algumas modalidades esportivas incluíram a participação feminina como: saltos ornamentais, natação, esgrima, florete individual e tênis.

Time Brasil

As favoritas do pódio são Rebeca e Martine e Kahena, Rayssa Leal, Ana Marcela Cunha, Mayra Aguiar, Bia Ferreira, Ana Patrícia e Duda, entre outras, são destaques na delegação brasileira.

O treinador de natação, Fernando Posseti, único do Brasil a ter uma medalha olímpica com Ana Marcela Cunha (águas abertas), afirmou ao Portal O Globo, que se trata de uma virada podendo ser atribuída ao trabalho, investimento e, principalmente, ao fato de que as mulheres passaram a acreditar mais em si mesmas e a exigir tratamento semelhante ao dos homens.

Em Paris-2024, ele orientará mais mulheres do que homens: seu time é formado por Maria Fernanda Costa, a Mafê, Gabrielle Roncatto, Beatriz Dizotti e Fernando Scheffer. Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), em Tóquio-2020, o total de assistentes mulheres e treinadoras variou de 10% a 13%. No entanto, no Brasil, foi 6,7%.

*Matéria realizada com informações do Portal O Globo.