Nesta terça, 20, a Polícia Federal, em Santarém, no Pará, realizou a Operação “Falso Midas” visando desarticular um esquema fraudulento conduzido por um servidor do Ministério Público Federal (MPF) do Pará que causou prejuízos de cerca de R$ 20 milhões.
Na operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária do Pará.
A suspeita da investigação é que o servidor investigado tenha praticado crimes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária, além de fraudes contra diversos membros do Judiciário, do próprio Ministério Público, da Polícia Judiciária, bem como empresários e particulares. Segundo as investigações, o acusado teria arrecadado vultosos recursos prometendo altos retornos financeiros aos investidores, alegando que os valores seriam aplicados na bolsa de valores através de operações legítimas e seguras. Promessas que, na prática, não se concretizavam.
O nome da operação, “Falso Midas”, faz referência ao rei Midas da mitologia, que transformava tudo em ouro. No entanto, neste caso, os recursos das vítimas foram destinados a fins ilícitos, não sendo devolvidos a elas.
QUEM É O SERVIDOR DO MPF?
Segundo divulgou o Blog Jeso Carneiro, o servidor seria Salatiel Farias Araújo, que segundo o site, exerceu cargo de confiança no MPF em Santarém, sendo exonerado em maio do ano passado.
A suspeita é que o servidor tenha praticado crimes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária, além de fraudes contra diversos membros do Judiciário, do próprio Ministério Público, da Polícia Judiciária, bem como empresários e particulares. Ele teria arrecadado uma soma elevada de recursos, prometendo altos retornos financeiros aos investidores. Alegava os seus clientes que os valores seriam aplicados na bolsa de valores através de operações legítimas e seguras.