O Papa Francisco divulgou um pedido de desculpas nesta terça-feira, 28, após ter feito um comentário homofóbico durante uma reunião a portas fechadas, que foi revelado pela imprensa do Vaticano na última segunda-feira, 27.
Segundo a imprensa local, o pontífice usou um termo italiano “frociaggine”, que em tradução livre seria algo como o termo pejorativo “viadagem” para reforçar a proibição de padres homossexuais na igreja.
O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, fez a publicação do comunicado de desculpas da autoridade religiosa: “O papa nunca teve a intenção de ofender ou se expressar em termos homofóbicos, e ele pede desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de um termo relatado por outros”, disse.
A proibição de padres homossexuais foi articulada em um documento da Congregação em 2005, sendo repetida novamente em outra proibição em um documento de 2016.
O site italiano “Dagospia” foi o primeiro veículo a relatar a fala do papa, que teria sido feita no dia 20 de maio. A notícia foi publicada em seguida pelos dois principais jornais do país, o “La Repubblica” e “Corriere della Sera”.
