Um homem identificado como Antônio José Cardoso Cunha, de 36 anos, era casado e mantinha um relacionamento extraconjugal com Jamile Rolim, de 20 anos. Eles foram presos na última segunda-feira, 8, por homicídio e ocultação de cadáver do próprio filho. Jamile tomou um remédio abortivo e teve um bebê de 8 meses em casa. Após o parto, ela matou o recém-nascido com golpes de garfo no pescoço e sufocamento e escondeu o corpo em casa por um dia. No dia seguinte ao crime, o pastor jogou o corpo do bebê em um bueiro no bairro Marechal Rondon.
A suposta responsável pelo assassinato do recém nascido deu entrada no hospital onde a polícia foi acionada após identificados os sinais de aborto. Os policiais civis colheram informações acerca da morte do recém-nascido, deram início às investigações e chegaram aos nomes dos suspeitos.
De acordo com a Polícia Civil, Antônio morava no primeiro andar de uma residência com a esposa e no andar térreo mantinha uma igreja. Nos fundos da residência ele mantinha cômodos onde abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social. Jamile era uma das pessoas acolhidas e passou a ter um caso com o pastor.
Após a divulgação do crime, moradores da região saquearam a casa dele e quebraram a igreja. O carro de Antônio foi incendiado.
Segundo as investigações, o pastor sugeriu o aborto a Jamile para que a esposa não descobrisse o relacionamento entre eles.
Outra reviravolta no caso é o relato de uma adolescente de 16 anos que diz também estar grávida do mesmo pastor. Ela também estava em posição de vulnerabilidade e era auxiliada pela igreja de Antônio José.