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Perto do Círio, preço do pescado recua em Belém

A pescada amarela é a especie mais apreciada pelos consumidores. Em Mosqueiro, o produto é encontrado no mercado municipal da Vila.

Pelo quinto mês consecutivo, o peixe comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém  apresentou queda de preço. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, 14, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon), e Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), fazem referência ao mês de agosto de 2022, com as 38 espécies de pescado mais consumidas pelos paraenses.

PESQUISA

Os recuos mais expressivos no mês de agosto, segundo Secon e Dieese/PA, foram na sarda, com queda de 21,33%; seguida da uritinga, 15,19%; surubim, 8,49%; peixe pedra, 6,22%; cação 5,81%; aracu, 5,03%; mapará, 5,03%; e pacu 4,39%.

Na lista de queda de preços ficaram também a arraia, 3,86%; o filhote, 3,69%; a pirapema, 2,94%; o xaréu, 2,91%; tambaqui, 2,09%; bagre, 1,36%; peixe serra, 1,33%; pescada gó, 1,29%; tucunaré, 1,00%; piramutaba, 0,97%; e dourada e pescada Branca, ambas espécies com redução de 0,83% nos preços.

“Mesmo com alguns recuos registrados este ano, nosso estudo com a Secon revela que nos oito primeiros meses deste ano (janeiro a agosto), a maioria do pescado comercializado ainda continua em alta e com reajustes superiores à inflação estimada em torno de 5% para o mesmo período. Já na análise dos últimos 12 meses (agosto de 2021 a agosto de 2022) a inflação fica em torno de 10%”, explicou o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena.

Imagem: Agência distrital de Mosqueiro.

JANEIRO A AGOSTO

Algumas espécies de pescado apresentaram queda no valor da comercialização, de janeiro a agosto deste ano, com destaque para a pirapema, com recuo de 6,88%; seguida do surubim, queda de 6,85%; arraia, 5,39%; corvina, queda 5,29%; uritinga, 4,15%; cação, 2,33%; e o tambaqui, redução de 1,48%.

quando se analisa o preço do pescado ao longo de um ano, observa-se que as espécies que apresentaram quedas de preços nos últimos 12 meses (agosto de 2021 a agosto de 2022), foram o tambaqui, com recuo de 6,57%; seguido da pirapema, 6,04%; arraia, 2,47%; do xaréu, 1,30%; tucunaré, 1,04%; e da pescada Gó com recuo de 0,57%.

PROJEÇÕES

Segundo o Secretário Municipal de Economia em exercício, Carlos Marques, “comprar o pescado nas feiras e mercados municipais de Belém tem sempre a vantagem de o consumidor adquirir o produto fresco, de boa qualidade e, ainda, com a facilidade da negociação direta com o vendedor”, ressaltou Carlos.

Já ao que diz respeito à pesquisa da Secon e Dieese, o secretário em exercício acredita que “ainda neste mês de setembro teremos muitos pescados com preços equilibrados, dando continuidade à série de recuos que vêm acontecendo nos últimos cinco meses”.