A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018. O Setor de Inteligência Policial da Superintendência da PF do Rio de Janeiro foi encarregado da investigação, sob responsabilidade do delegado Guilherme de Paula Machado Catramby, designado pelo novo superintendente do Rio, Leandro Almada.
Na semana passada, o superintendente da PF no Rio e o procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Mattos, assinaram um pacto de investigação conjunta, retirando a necessidade de federalização do caso.
O caso continua sob responsabilidade do Ministério Público, mas a Polícia Federal permanece investigando e auxiliando na parte da inteligência, em força tarefa com o MPRJ.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirma que o inquérito é para ampliar a colaboração federal com as investigações “sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson”. “Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, declarou em uma rede social, nesta quarta-feira (22/02).
Após mais de cinco anos, diversas trocas no comando das investigações tanto na Polícia Civil como no MP, não se sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes ou o porquê. Os ex-policiais Ronnie Lessa e Elcio Queiroz estão presos desde 2019 por terem efetuado os disparos que tiraram a vida dos dois. Eles aguardam julgamento. Lessa foi expulso da PM no início deste mês.
