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PF realiza operação contra desmatamento e grilagem em Terra Indígena no Pará; uma pessoa foi presa em flagrante

A Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e prendeu uma pessoa em flagrante na manhã desta quarta-feira, 14, durante a Operação Avarus, executada em Altamira e Senador José Porfírio, no Pará. O trabalho teve o intuito de combater atividades criminosas para o meio ambiente de grilagem e desmatamento na Terra Indígena Ituna-Itatá, considerada a mais invadida e desmatada do país, segundo O Ministério Público Federal (MPF) e Ibama e Polícia Federal.

A operação também teve o apoio do MPF e Ibama para combater crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros. Foram cumpridos 10 mandados em Altamira, 3 em Brasília, 1 no Tocantins, 1 na Bahia e 1 em Minas Gerais.

As penas somadas dos crimes investigados podem ultrapassar 20 anos de prisão. Avarus, que dá nome à operação, é palavra em latim que faz referência a avareza.

70 policiais federais participaram da operação que se estendeu para Brasília, Tocantins, Bahia e Minas Gerais.

Em altamira, um dos alvos da operação, investigado por grilagem, foi preso em flagrante por armazenar no celular pornografia infantil. Na cidade, também foram apreendidas duas armas: uma, sem registro, não gerou prisão pois não havia ninguém no imóvel. jJá a outra arma tinha registro, mas estava vencido, então o dono vai responder em liberdade pela irregularidade administrativa.

Em relação ao objetivo da operação, foram apreendidos documentos, computadores, celulares e pen drives. O material será analisado pela PF, para reforçar a investigação.

TERRA INDÍGENA ITUNA/ITATÁ

A partir de 2018, a terra indígena Ituna/Itatá passou a ser alvo mais frequente de madeireiros e criadores de gado, o que chamou atenção de organizações não governamentais nacionais e internacionais. Existe busca por autorização para explorar a área, porém, desde 2011 o local tem interdição de exploração.

*Com informações de da Ascom da Polícia Federal em Altamira.