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PF realiza operação contra extração ilegal de ouro no Pará e outros estados

Resumo:

A Polícia Federal realizou uma operação contra o financiamento, extração e comercialização ilegal de ouro nos estados do Pará, Amazonas, Roraima e Mato Grosso. A ação desarticulou uma organização criminosa atuante próxima à Terra Indígena Kayapó, com ligações a atividades ilícitas na Terra Yanomami, em Roraima. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. A Justiça Federal bloqueou até R$ 2,9 bilhões em bens e dinheiro. Entre os itens apreendidos estão veículos, motocicletas, joias e ouro in natura.

Saiba mais:

A Polícia Federal realizou operação de combate ao financiamento, extração e comercialização ilegal de ouro no Pará, Amazonas, Roraima e Mato Grosso. A PF identificou a atuação criminosa de uma organização estruturada nos arredores de uma Terra Indígena Kayapó.

De acordo com a PF, essa organização mantém relação com envolvidos em atividades ilícitas na Terra Yanomami, em Roraima. A operação cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. A Justiça Federal também determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 2,9 bilhões em dinheiro e bens.

PF

Veículos, joias, motocicletas ouro in natura e outros bens de valor dos investigados foram apreendidos pelos policiais. Segundo a PF, ao menos, 3,14 toneladas de ouro foram extraídos ilegalmente, por meio de declarações fraudulentas da origem do minério.

Do total, 25 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Redenção/PA; 1 em Tucumã/PA; 4 em Cumaru do Norte/PA; 1 em Boa Vista/RR e 1 em Manaus/AM. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Redenção/PA (8), Cumaru do Norte/PA (3), Tucumã/PA (1) e Boa Vista/RR (1).

A Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 2,9 bilhões em dinheiro e bens.
Foram apreendidos veículos, motocicletas, joias, ouro in natura e outros bens de elevado valor dos investigados, que ainda estão sendo contabilizados pelas equipes.

Foi determinado ainda o afastamento cautelar de 4 ocupantes de cargos públicos, suspensão de atividade de 4 empresas, suspensão de 6 permissões de lavra garimpeira e suspensão de 4 autorizações de posse/porte de armas. A organização contava com a participação, além de outros investigados, de servidores públicos e indígenas.”