A Procuradoria Geral da União (PGR) denunciou nesta sexta-feira, 27, 150 pessoas pelos atos de terrorismo que resultaram em vandalismo e depredações que ocorreram nas sedes dos Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, no dia 8 de janeiro, em Brasília.
Os acusados foram detidos em frente ao Quartel General (QG) do Exército um dia após as depredações nos prédios públicos. Os suspeitos estão sendo acusados de associação criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais.
A PGR pede que os detidos sejam julgados de forma separada, ou seja, considerados de forma autônoma, porém que as penas sejam somadas.
O subprocurador-geral da República e coordenador do grupo de combate aos atos antidemocráticos, Carlos Frederico Santos, afirmou no documento de acusação que o acampamento em frente ao Quartel General do Exército funcionava como uma espécie de vila, e que indicavam permanência dos golpistas. “Demonstravam uma evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência”, afirmou Santos.
Após os golpes terroristas contra as sedes dos Três Poderes, muitos golpistas foram presos e levados para a Penitenciária da Papuda, eles são acusados por crimes previstos na lei antiterrorismo, além de dano, associação criminosa, ruptura com Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe.