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PM de Brasília recebe cinco chamados antibombas nos últimos cinco dias

Às vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) recebeu cinco chamados para possíveis casos de bombas. As denúncias ocorreram nos últimos cinco dias.

Duas das cinco suspeitas foram confirmadas. A primeira surgiu na tarde de sexta-feira, 23. 

Um passageiro de um ônibus acabou preso suspeito de transportar o artefato em uma bolsa. A denúncia foi feita por uma mulher que estava no coletivo. Algumas horas depois, a polícia informou que não havia bomba e liberou o homem.

A segunda aconteceu no sábado, 24, véspera de Natal. O motorista de um caminhão-tanque desconfiou de uma caixa de papelão estranha, apoiada no último eixo, do lado esquerdo do veículo. Ao verificar o item, deparou-se com “duas ‘bananas’, uma antena e um detonador com luzes piscando”.

O motorista acionou a Polícia Militar do Distrito Federal O explosivo foi neutralizado próximo ao Aeroporto de Brasília. George Washington de Oliveira, 54 anos, confessou ser o responsável pela bomba. Em depoimento, ele afirmou ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que tinha a intenção de “causar o caos” no dia da posse de Lula.

O empresário bolsonarista está preso, e a Polícia Civil do DF (PCDF) investiga outros envolvidos.

No mesmo sábado, equipes das forças de segurança se mobilizaram para desarmar uma suposta bomba perto da Base Aérea de Brasília. No entanto, os agentes encontraram apenas uma mochila com uma garrafa de água mineral dentro. 

Outro caso foi registrado no domingo (25), o Esquadrão antibomba da PMDF atendeu a um chamado no Gama, região administrativa do DF. O material foi confirmado como explosivo e pesava cerca de 40 kg.

A suspeita mais recente foi registrada nesta terça-feira (27), no Setor Hoteleiro Norte (SHN). Uma mochila abandonada chamou a atenção de uma pessoa, que imediatamente acionou a polícia. Porém a suspeita não se confirmou, e a PM descartou a existência de uma bomba no local. Apesar de ter sido um alarme falso, a ocorrência deixou integrantes do futuro governo Lula em estado de tensão.