A Polícia Civil do Paraná descartou motivação política no assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A conclusão do inquérito policial foi divulgada na última quinta-feira, 14.
O petista foi assassinado a tiros durante a própria festa de aniversário, que tinha o tema do pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo policial penal Jorge Guaranho. O caso aconteceu no último final de semana e Guaranho foi indiciado pela Polícia Civil do Paraná por homicídio duplamente qualificado.
POLÍCIA DESCARTOU MOTIVAÇÃO POLÍTICA
A polícia descartou motivação política no caso. No entanto, segundo testemunhas, Arruda e Guaranho não se conheciam e, de acordo com as investigações, o policial penal fez 4 disparos, e pelo menos 2 atingiram Arruda. A vítima fez 10 disparos, e pelo menos 4 atingiram o policial.
Ainda segundo o inquérito, o policial penal soube da festa antes de ir ao local. Ele teve acesso a imagens das câmeras do clube onde estava sendo realizada a celebração. Para a Polícia Civil, não houve motivação política no crime. Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e causar perigo comum.
O QUE DIZEM AS TESTEMUNHAS
Jorge teria gritado contra os presentes na festa. Segundo relatos de amigos de Marcelo, Jorge José teria dito: “É, Bolsonaro. Seus filhos da puta. Seus desgraçados. É o mito!”