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Polícia prende suspeitos de auxiliarem fugitivos de Mossoró em Mosqueiro

Suspeitos de auxiliar os fugitivos do presídio de Mossoró, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, a serem transportados de barco e se esconderem na Ilha de Mosqueiro, no Pará, Eduardo Alcântara da Silva e Manassés Miranda da Silva foram presos pela Polícia Civil durante a ‘Operação Caronte’, na manhã de quarta-feira, 10.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos estavam envolvidos em todo o processo de fuga e logística para que Rogério e Deibson passassem pelo solo paraense em sua trajetória para deixar o Brasil, com destino à Bolívia. Durante a ação, outros dois homens foram presos por tráfico de drogas. Ao todo, 16 pessoas já foram presas por envolvimento na fuga dos fugitivos de Mossoró.

A operação, intermediada pela Diretoria de Polícia Metropolitana, resultou na expedição de mandados de prisão preventiva contra Eduardo, encontrado em Mosqueiro, e Manassés, capturado em Vigia. Eles devem responder por associação criminosa armada e favorecimento pessoal dos foragidos do presídio federal de Mossoró.

Os presos são suspeitos de ajudar Deibson e Rogério que ficaram 51 dias foragidos desde a fuga em Mossoró.
Deibson e Rogério ficaram 51 dias fugidos e foram pegos pela PRF e PF em uma estrada no Pará. Imagem reprodução.

A DINÂMICA DA FUGA DOS SUSPEITOS

A participação de integrantes de uma associação criminosa de Mosqueiro em toda a dinâmica da fuga está sendo investigada, desde a saída do Rio Grande do Norte, passando pelo Ceará, até a chegada de barco no Pará. Eduardo e Manassés teriam utilizado uma embarcação de pescadores locais para o ato criminoso. A Polícia Civil localizou o veículo aquático e realizou a perícia. As investigações seguem para identificar mais suspeitos de envolvimento na trama criminosa.

Após trazer os fugitivos para um imóvel em Mosqueiro, Manassés teria prestado apoio em Belém para a empreitada criminosa de Rogério e Deibson. O trabalho investigativo da polícia identificou a forma como ocorreu o suporte à fuga, a logística criminosa e o modo de operação. Eduardo era apontado como uma figura de destaque na facção criminosa e também responsável pela distribuição em grande escala de drogas.

TRÁFICO DE DROGAS

Durante a prisão de Eduardo, foram encontradas grandes quantidades de drogas com ele e nos imóveis de sua propriedade, além de balanças, prensas hidráulicas e outros materiais relacionados à fabricação e embalagem de entorpecentes. Welber Serrão Pinto e Yuri Santos de Oliveira, presos em flagrante, são apontados como comparsas de Eduardo na venda de drogas. Welber também possuía mandado de prisão preventiva. Os presos foram encaminhados ao delegado responsável pela investigação para os procedimentos legais.

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