A polícia ainda procura pela cabeça do jogador Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, que teve parte do corpo encontrado esquartejado no rio Iguatemi, em Sete Quedas, neste domingo, 2. O jovem ficou desaparecido por sete dias após ter ido a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai.
“A gente não esperava que isso tivesse acontecido. As partes do corpo foram encontradas, mas a polícia não encontrou a cabeça do meu irmão, a polícia disse que não vão parar até encontrar. Como alguém tem coragem de fazer isso? Isso é cruel e sem escrúpulos”, disse a prima do jovem e que considerava o jogador como irmão, Andressa Skulny.
A Polícia Civil ainda faz buscas pelas outras partes do corpo de Hugo. As investigações do caso apuram a motivação para o crime brutal.
O reconhecimento do corpo do jogador de futebol foi feito a partir de uma tatuagem que o Hugo tinha no braço, com o nome do pai, falecido há cerca de 2 anos. As partes do corpo encontradas foram levadas para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e ainda não foram liberadas.
O corpo do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa foi encontrado nesse domingo (2), no rio Iguatemi, em Sete Quedas (MS). O atleta de 19 anos estava desaparecido desde o dia 25 de junho, quando foi a uma festa no município vizinho de Pindoty Porã, no Paraguai.
De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), Hugo foi esquartejado e teve as partes do corpo lançadas no leito do rio.
Os restos mortais foram encontrados durante uma operação de força-tarefa envolvendo as polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Defron.
Apaixonado pelo futebol desde criança, e flamenguista roxo, foi na posição de atacante que o jovem se descobriu. De acordo com a prima do jogador, Andressa Skulny, o jovem morava com a avó materna e o irmão e não tinha atrito com ninguém.
“Moramos na fronteira seca, então ele só atravessou a rua e foi para essa festa, às 3h da manhã nossa avó ligou para ele, ele disse que a noite estava muito tranquila e legal e que logo chegaria em casa, que era para ela não se preocupar, mas ele não voltou, ele nunca mais vai voltar”, relata a prima, emocionada.
Em 2021, o atleta disputou o sub-17, pelo Seduc, onde foi destaque de partidas e até campeão na Copa Itu de Futebol Menores, em São Paulo.
*Com informações de G1