As medições de poluição do ar tem se mantido acima do considerado preocupante nas cidades do estado do Acre. Os dados foram da plataforma Purple Air, que reúne dados de sensores instalados em toda região.
Segundo o site Purple Air, de 55-150µg/m3, o público pode sofrer efeitos à saúde após 24 horas de exposição. Já os índices acima de 250µg/m3, é considerado alerta para emergência em saúde.
O medidor instalado no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), a cidade de Rio Branco oscilou durante a manhã da última quinta-feira, 15, entre 67 e 99µg/m3. Ademais, ambos os índices estão acima do aceitável, oferecendo riscos à população mais vulnerável.
Conforme as normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado aceitável quando há 15 microgramas de partículas por metro cúbico (µg/m3). Até quinta-feira, a cidade de Brasiléia havia marcado 88µg/m3.
Outros municípios aparecem com poluição acima do aceitável: Cruzeiro do Sul (32µg/m3), Porto Acre (56µg/m3), Santa Rosa do Purus (22µg/m3), Assis Brasil (59µg/m3), Sena Madureira (55), Brasiléia e Epitaciolândia (24) e Manoel Urbano (56). Os demais municípios não constam com monitoramento na plataforma.
Queimadas em julho – Em oito anos, o Acre teve o maior número de queimadas, com 544 focos detectados até dia 30 de julho. Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Até o momento, com este índice, o estado está em 15º em todo o país e em 6° da região Norte.
Alerta para saúde da população – O período de fumaça aumenta a incidência de doenças como conjuntivite (infecção ocular) e dermatite (infecção de pele), bem como, doenças respiratórias, como rinite, sinusite, crises asmáticas e até mesmo sintomas como tosse crônica.
*Os índices constatados pela plataforma são atualizados em tempo real e alteram com o passar das horas.
*Matéria realizada com informações do Portal G1 Acre.