O médico Eyran Joshua, preso em flagrante pela Polícia Civil no dia 10 de abril deste ano acusado por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica, contesta as motivações de sua prisão, a qual afirma ter sido ilegal. O profissional atua no município de Terra Santa, no oeste do Pará.
A polícia diz que “apesar de possuir formação em medicina, o suspeito não tinha Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em psiquiatria, sendo inabilitado para atuar nessa área”.
Eyran, no entanto, afirma nunca ter se intitulado especialista em psiquiatria. Além disso, o médico diz, em um vídeo publicado em suas redes sociais sobre o caso, que houve abuso de autoridade durante a abordagem policial.
CRM SE POSICIONOU SOBRE PRISÃO
O Conselho Regional de Medicina do Pará publicou uma nota de repúdio à ação da Polícia Civil. O órgão protocolou junto à Corregedoria de Polícia Civil um pedido de apuração do caso.
Em nota, a Polícia Civil informou que “a prisão foi feita de acordo com a legislação vigente e o flagrante foi homologado pela Justiça”.